O perdão é como uma ferramenta indispensável à vida; sem ele é impossível sobreviver e ser feliz. Não ter perdão no coração é como ser marceneiro que sai de casa sem seu metro, uma costureira que perdeu a agulha, ou uma cozinheira que não sabe trabalhar com sal.
Não saber perdoar e entender a necessidade do perdão é uma das maiores ignorâncias da vida, a ignorância da impermanência. Pois que tudo muda, se altera, se supera na vida. Se ficamos presos a uma determinada energia, no caso a energia do apego à raiva, ao ressentimento, da mágoa, nossa vida começa a ter um gosto amargo, e perdemos nossa liberdade.
O perdão é uma atitude diária, e não alguma coisa magnânima que concedemos a alguém que nos prejudicou, consciente ou inconscientemente. Devemos praticá-lo diariamente, como um exercício, no trânsito, no trabalho, na escola, nas relações familiares e afetivas. Compreender, perdoar, largar. Deixar cair as algemas que nos prendem à pessoa que nos magou. Quando não agimos desse modo, entregamos todo nosso poder à situação, perdendo nosso magnetismo pessoal.
Os
anjos são os arautos de perdão. Sempre que você sentir uma aragem de perdão no seu ser, em relação a outros ou mesmo em relação a si mesmo, saiba que um anjo certamente soprou no seu ouvido, preocupou-se amorosamente com você.
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